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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Teologia do Medo

"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." (1 Jo 4.18)

Por que sou cristão? Muitos responderiam "Ora, eu não quero que Deus me lance no inferno!" outros diriam "Tenho muito medo do diabo" e mais "Esse é um mundo muito perigoso e incerto, sendo assim, preciso de Deus!" O que há em comum em todas essas afirmações? MEDO! Medo de Deus, medo do diabo, medo do mundo. O fato é que o fundamento de toda essa religiosidade é o medo. Muitos são os que conseguem um número imenso de fiéis tendo como base a teologia do medo; e não são poucos os que enchem as igrejas e permanecem nelas atemorizados!

João afirma no verso 8 do mesmo capítulo que "Deus é amor"; no verso 19 ele afirma que nossa relação com o Pai está fundamentada em um amor recíproco, que tem sua origem no próprio Pai. De fato, ele quer que entendamos nossa relação em um contexto de amor; amor esse que foi derramado em nossos corações(Rm 5.5). Mesmo diante da realidade do Dia do Juízo devemos manter a confiança no amor do Pai, como mostra o verso 17.

Não sirvo a Deus para fugir do inferno! Não sirvo a Deus para fugir do diabo! Não sirvo a Deus porque estamos vivendo em um mundo perigoso! Sirvo a Deus porque ele em amor tomou sobre Si o juízo que eu merecia, e, assim, vivo em amor por Aquele que me amou. Que a nossa relação com Deus mediante o Seu Filho jamais seja uma relação utilitarista, ou seja, com vistas de nos livrarmos de algum problema, mas que nossa relação seja em amor por Aquele que nos amou primeiro.

Rev. André Luís

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