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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma Igreja de Poder!

" Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;" (Rm 1.16)

É muito comum em nossos dias encontrarmos igrejas que se denominam "Cheias do poder de Deus". De fato, esta tem sido uma grande jogada para atrair as multidões, que desiludidas com o mundo buscam algo que possa transformar suas vidas. Geralmente a temática do Poder de Deus é atrelada a solução de problemas financeiros, físicos ou de ordem emocional. É claro que o Evangelho acrescenta bençãos sobre a vida do homem em todos os sentidos, ou seja, uma vez em Cristo toda a vida do homem será norteada pelos valores bíblicos, o que consequentemente acarretará grandes realizações, afinal conforme disse o Senhor Jesus "todas essas cousas vos serão acrescentadas", porém ele também afirmou a realidade da prioridade de se buscar o Reino em primeiro lugar (Mt 6.33).

O apóstolo Paulo estava muito desejoso de repartir algum dom com os santos de Roma (Rm 1.11), ou seja, de levar aos romanos o que ele tinha de melhor: O Evangelho. Paulo sabia que jamais a realidade do poder de Deus poderia ser dissociada do Evangelho, pois de fato, o Evangelho é o próprio poder de Deus. Poder este objetivo e eficaz na salvação dos pecadores. Tão importante era essa temática que ela chega a ocupar toda a sua argumentação nesta grandiosa carta aos romanos. Paulo queria a igreja de Roma fosse uma igreja de poder! E como fazer isso? Ocupando toda a vida dos romanos com o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Diante deste fato chegamos a conclusão de que uma igreja de poder é uma igreja que aprende, ama e vive o Evangelho.

Irmãos amados do Senhor jamais nos deixemos levar por homens, movimentos, eventos, shows, entre tantas outras coisas que se afirmem manifestações do poder de Deus dissociados do Evangelho da graça, pois jamais a manifestação do poder de Deus está dissociada do Evangelho, ainda que tais manifestações se apresentem revestidas de "sinais e prodígios". Afinal não podemos esquecer que a operação do erro é acompanhada de sinais e prodígios da mentira (2Ts 2.9). Aprendamos o Evangelho, Amemos o Evangelho e Vivamos o Evangelho para a glória do Nosso Deus, pois desta forma podemos nos afirmar uma igreja de poder.

Rev. André Luís

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